Carros do Cinema - Batmóvel

1966
Batman - O Homem-Morcego

O primeiro Batmóvel do cinema é o mesmo que fez sucesso na série de tv nos anos 60. Foi customizado por George Barris, que pegou seu próprio Lincoln Futura 1955 e transformou no carro do Batman. Era preto com linhas vermelhas, tinha vidros panorâmicos e o motor V8 tinha na ficção uma turbina auxiliar que lhe permitia acelerar fundo nas escapadas do "Homem-Morcego", interpretado por Adam West.



1989
Batman

No filme dirigido por Tim Burton, o Batmóvel tinha carroceria bem acentuada e uma turbina na parte da frente, aliando força bruta com estética. O protótipo foi construído a partir de dois velhos Chevrolet Impalas esticados em 75cm equipado com um motor Chevy V8. O carro do Batman (Michael Keaton) podia ser blindado com uma armadura retrátil.



1992
Batman - O Retorno



O mesmo carro do filme "Batman" foi usado na sequencia, três anos depois. Mas o Batmóvel que enfrentou ao Pinguim e seus capangas podia se esticar, retaraindo sua carroceria para se transformar em míssil. Nas manobras rápidas tinha dois suportes que o levantavam do chão e o fazia girar 180 graus.



1995

Batman - Eternamente



Uno Ecology



O Novo Uno, lançado há menos de um mês, já tem uma versão experimental amiga do meio ambiente. A Fiat preparou um protótipo do carro para apresentar no Challenge Bibendum, realizado na semana passada, no Rio de Janeiro, para discutir o transporte rodoviário sustentável.

Todas as peças plásticas do Uno Ecology são produzidas com um combinado de plástico com bagaço de cana de açúcar - o refugo das usinas de álcool. O uso do bagaço de cana reduz o gasto com energia para o processamento na produção, além de outras vantagens operacionais.

Para choques, frisos externos, painéis das portas, console e painel de controle, tudo é feito com o bagaço da cana, que substituiu a fibra de vidro ou outros materiais derivados do petróleo usados na composição dessas peças.

Os bancos do Uno Ecology são feitos de fibra de coco e a forração é de tecido produzido com garrafas PET recicladas.

gol rallye G4

Quem não se lembra do 147 Rallye, lançado em 1978, das versões mais equipadas de 206 e 307 e da série especial do Gol que chegou com rodas brancas em 2004? Segundo a VW, os bons resultados deste - foram vendidas 13 000 unidades ao longo de dois anos - serviram de inspiração para a fábrica disponibilizar agora o novo Gol Rallye.

Ele custa 34 800 reais. Utiliza como base a versão 1.6 Power (33 290 reais), contando com todos seus itens de série, como direção hidráulica e regulagem de altura do banco do motorista, além dos agregados da versão. De novo, o Rally traz externamente um aplique de plástico - sobre o pára-choque original -, farol de milha, moldura plástica nos pára-lamas, faróis com máscara negra, lanternas fumê e um adesivo - "extralargo" - na lateral, para identificar a versão.

Mecanicamente, não há novidades. O Rallye só existe com o motor 1.6 flex, de 101/103 cv. A suspensão é elevada em 27 milímetros e as molas e os amortecedores são recalibrados por conta do aumento da altura em relação ao solo, que agora é de 17,7 centímetros. Vale lembrar que a suspensão elevada é um opcional disponível desde 2004 - que custa 675 reais para a versão 1.6 e 450 reais para a 1.0. Pelo menos, o conjunto é mais rígido que o original, cuja frente levanta nas saídas e afunda em qualquer freada.O Rallye amortece os buracos com firmeza, mas transmite ao motorista o relevo da pista.

Quando os Adventure da Fiat chegaram, reclamamos da falta de personalidade no interior. Agora é o contrário. A Volks enfeitou demais. O volante tem dois tons, o console central e a moldura do botão do farol são prata, os mostradores têm fundo branco e os bancos contam com detalhes amarelos e uma rede que trabalha como um porta-objetos. Há ainda
pedais esportivos e a alavanca de câmbio tem a inscrição Rallye. Mas, se você gostou e procura exclusividade, vá em frente. Falando nisso, a cor, chamada de Amarelo Solaris, também é exclusiva do Rallye.

50 Anos da Kombi

A Volkswagen lança a Kombi 'Edição 50' para comemorar os 50 anos de fabricação do modelo no Brasil. A montadora irá produzir apenas 50 unidades da versão especial, com características semelhantes ao veículo vendido em 1957.

O destaque da linha retrô está na pintura original, nas cores vermelho e branco e nas rodas em chapa com pintura branca.
Para manter a fidelidade ao original, os piscas estão na cor branca e o pára-choques e aros ao redor dos faróis também em branco.

Na parte mecânica do modelo especial da Kombi, o motor será 1.4 Total Flex (bicombustível), com 78 cavalos de potência (gasolina) e 80 cv (álcool).

DKW-Vemag GT Malzoni



O Malzoni GT é um automóvel esportivo brasileiro produzido entre 1964 e 1966, idealizado inicialmente apenas para competições, utilizando chassis e mecânica DKW (representada no Brasil pela Vemag) e carroceria em fibra de vidro. Este veículo foi produzido em duas versões: uma espartana, para as pistas de corrida, e outra de passeio, que deu origem ao Puma DKW (conhecido também como "Puma GT DKW") e à marca Puma. Estima-se que tenham sido produzidos aproximadamente 35 exemplares.

Os exemplares da versão de passeio e alguns exemplares da versão espartana foram produzidos em fibra de vidro. Os primeiros modelos entretanto foram produzidos com carroceria metálica. Quando seu projetista, Rino Malzoni, ofereceu um dos primeiros exemplares, ainda metálico, para teste por uma revista especializada, ele foi designado como "DKW Vemag GT".

Durante a década de 1960 os fabricantes de automóveis do Brasil utilizavam como parte de sua estratégia de Marketing as corridas. A partir deste cenário Jorge Lettry, (departamento de competições da Vemag), Genaro "Rino" Malzoni (que tinha experiência em carrocerias próprias utilizando chassises existentes), Anísio Campos (designer e piloto), entre outros criaram um pequeno protótipo esportivo em metal (os exemplares seguintes foram confeccionados em fibra de vidro) com desenho de inspiração italiana.

Podem ser identificados quatro modelos do Malzoni GT. O Malzoni I foi o primeiro automóvel fabricado por Rino Malzoni. Era um cupê três volumes metálico construído sobre o chassis dos veículos da Vemag. Foi alvo do teste da Revista Quatro Rodas, então denominado como "DKW-Vemag GT". O Malzoni II por sua vez era uma berlineta com formas mais aerodinâmicas e mais apropriadas para pistas de competição. O Malzoni III era uma evolução desse segundo modelo, também em aço, e serviu como molde para as fôrmas do modelo em fiberglass, o Malzoni IV. Este último, com o tempo, foi denominado como Malzoni GT (também testado pela Revista Quatro Rodas) e deu origem ao Puma DKW.

Motor e transmissão

- DKW-Vemag, dois tempos, três cilindros em linha com 74mm de diâmetro e 76mm de curso, volume de 981 cm³ (1000cc), taxa de compressão de 7,25:1, potência de 50CV a 4500rpm, torque de 8,5 kg.m a 2250rpm.

- Câmbio com quatro marchas à frente, sincronizadas, e uma à ré, com comando no assoalho, com embreagem de um único disco seco e com roda livre idêntica a dos veículos da Vemag, acionada por cabo sob o painel.

- Velocidade máxima estimada em 145 km/h.

Histórico:

- Em 1964 estréia nas competições.

- Em 1965, o modelo ganha cinco provas e seu principal concorrente é o Interlagos (versão brasileira do Renault Alpine A-108) produzido pela Willys.

- Em 1966 é substituido pelo Puma DKW.

- A empresa Lumimari, posteriormente Renomeada para Puma Veículos e Motores Ltda., foi criada para produzir o veículo.

História: Lamborghini



Ferruccio Lamborghini nasceu em Renazzo di Cento, perto de Ferrara, em 28 de abril de 1916. Sua paixão por motores levou-o a estudar engenharia mecânica em Bolonha, depois que, durante a Segunda Guerra Mundial, serviu como mecânico no exército italiano na Central de Veículos da Divisão de Rhodes.

Após seu retorno à Itália com o fim da guerra, Ferruccio começou a comprar excedentes de veículos militares que então convertia em máquinas agrícolas. Apenas três anos após o fim da guerra, a fábrica de tratores Lamborghini foi projetar e construir seus próprios tratores.

É difícil dizer com certeza o que fez Ferruccio voltar sua atenção a partir de máquinas agrícolas para carros esportivos de luxo. Talvez ele estivesse simplesmente atraído pelo sucesso de seu vizinho, Enzo Ferrari. No entanto, reza a lenda que a idéia lhe veio após uma discussão com Enzo Ferrari, quando Ferruccio reclamou do barulho da caixa de câmbio na sua nova Ferrari. Parece que a resposta de Ferrari foi simplesmente: "você fica com os tratores e deixe-me construir carros esportivos".

Curiosamente, é dito que a escolha de um animal e as cores usadas no logotipo (dourado sobre fundo preto, e um touro saltando) são surpreendentemente semelhantes ao logotipo da Ferrari (um cavalo preto sobre um fundo amarelo). Acredita-se que isto não foi acidental por parte da Lamborghini, que teve uma longa (e nem sempre amigável) rivalidade com a Ferrari.

Ferruccio Lamborghini estendeu seus interesses em várias áreas da engenharia, tais como sistemas de aquecimento e ar condicionado e design de helicópteros. Enquanto os primeiros foram extremamente bem sucedidos, e ainda são produzidos até hoje, suas tentativas de fabricar helicópteros eram dificultadas devido ao complexo de controles burocráticos impostos pelo governo. A idéia foi finalmente abandonada. Quando se tornou claro que seu filho, Antonio, não tinha interesse no negócio de automóveis, Ferruccio começou a contemplar a aposentadoria.

Em 1973, Ferruccio vendeu todas as suas empresas, retirou-se para o seu vinhedo, na província de Umbria, Itália e dedicou seus esforços para a produção de vinhos finos. Em sua propriedade, La Florita, uma casa grande rodeada por quadras de tênis, uma piscina olímpica e um museu para abrigar os carros Lamborghini, Ferrucio produziu um vinho tinto chamado Colli del Trasimento, e conhecido por todos como "O sangue dos Miura". Foi aqui onde, aos 77 anos de idade, Ferruccio faleceu em 20 de fevereiro de 1993.

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