A Willys-Overland do Brasil apresentou no II Salão do Automóvel, realizado no Pavilhão do Ibirapuera em outubro de 1961, o Interlagos, o primeiro carro esportivo fabricado no Brasil. O carro foi denominado Interlagos em alusão ao autódromo paulistano e era a versão brasileira do Renault Alpine A 108 francês, lançado em 1956.
A carroceria do Interlagos era de plástico (poliéster) reforçado com fibra-de-vidro, e era vendido em três versões: cupê, berlineta e conversível (o primeiro da indústria nacional). Sua concepção mecânica era típica dos carros esporte da época - monobloco com estrutura tubular de aço, motor e tração traseiros, câmbio de quatro marchas e suspensão independente nas quatro rodas com molas helicoidais. A versão berlineta saía com um motor mais potente, quatro cilindros de até 998 cm3 e 70 cv, praticamente de competição, que exigia o uso da chamada gasolina azul, de maior octanagem. Foi o primeiro carro nacional com essa exigência.
Graças ao baixo peso, o pequeno Willys acelerava junto de carros esporte de renome. A berlineta de 70 cv chegava a 80 km/h, partindo do zero, em 9,3 segundos e a 100 km/h em 14,1 s, conforme medições de uma revista da época. Eram números próximos aos do MGB de 1,8 litro e melhores que os do Triumph Sport Six, de 1,6 litro, ambos britânicos. A velocidade máxima dessa versão ficava em torno de 160 km/h, atingidos com o motor no regime máximo de 6.500 rpm.
Nas pistas, o Interlagos venceu provas como a 500 Milhas de Porto Alegre, em 1963; o GP do Estado da Guanabara, a 500 Quilômetros de Interlagos, a 200 Milhas de Montevidéu (Uruguai), todos em 1964.
O Interlagos foi produzido até 1966, com um total de apenas 822 unidades.
A carroceria do Interlagos era de plástico (poliéster) reforçado com fibra-de-vidro, e era vendido em três versões: cupê, berlineta e conversível (o primeiro da indústria nacional). Sua concepção mecânica era típica dos carros esporte da época - monobloco com estrutura tubular de aço, motor e tração traseiros, câmbio de quatro marchas e suspensão independente nas quatro rodas com molas helicoidais. A versão berlineta saía com um motor mais potente, quatro cilindros de até 998 cm3 e 70 cv, praticamente de competição, que exigia o uso da chamada gasolina azul, de maior octanagem. Foi o primeiro carro nacional com essa exigência.
Graças ao baixo peso, o pequeno Willys acelerava junto de carros esporte de renome. A berlineta de 70 cv chegava a 80 km/h, partindo do zero, em 9,3 segundos e a 100 km/h em 14,1 s, conforme medições de uma revista da época. Eram números próximos aos do MGB de 1,8 litro e melhores que os do Triumph Sport Six, de 1,6 litro, ambos britânicos. A velocidade máxima dessa versão ficava em torno de 160 km/h, atingidos com o motor no regime máximo de 6.500 rpm.
Nas pistas, o Interlagos venceu provas como a 500 Milhas de Porto Alegre, em 1963; o GP do Estado da Guanabara, a 500 Quilômetros de Interlagos, a 200 Milhas de Montevidéu (Uruguai), todos em 1964.
O Interlagos foi produzido até 1966, com um total de apenas 822 unidades.