Para a Ferrari voltar às competições com carros de turismo, o chamado Grupo B da FISA (Fédération Internationale du Sport Automobile, órgão regulador da FIA), da qual não participava desde os anos 60, a marca italiana apresentou em 1984 a 288 GTO. Para cumprir o regulamento da categoria, era necessário uma produção mínima de 200 unidades para a homologação, daí o significado da sigla GTO: Gran Turismo Omologato.
O seu motor era um V8 central de 32 válvulas, cilindrada de 2.850 cm3, dois turbos e dois intercoolers que produziam 400 cv de potência e 50,6 Kgf.m de torque. Com chassi tubular e carroceria composta de alumínio e fibra de carbono, seu peso era de apenas 1.160 Kg (mais leve do que um Gol 2.0). Com esses números, era capaz de atingir 305 km/h de velocidade máxima e acelerar de 0 a 100 km/h em torno de 5s.
Com 272 unidades produzidas até 1987, a 288 GTO foi sucedida pela épica F40.