No fim dos anos 40, com o sucesso do Volkswagen Sedã (Fusca no Brasil) os diretores da empresa queriam um esportivo de conceito simples, derivado dele. Com a parceria entre as empresas alemãs Volkswagwen AG, Karmann GmbH e a italiana Carrozzeria Ghia & Gariglio, nascia o VW Karmann Ghia em 1955. O seu desenho era da Ghia, carroceria produzida pela Karmann e mecânica Volkswagen.
O Karmann Ghia passou a ser produzido no Brasil a partir de 1962, e apesar da mecânica simples, era um dos carros mais caros da época. Teve como concorrente direto o Willys Interlagos. No entanto, o seu motor era modesto para um esportivo: boxer, traseiro, de quatro cilindros, com 1.192 Cm3 de cilindrada e 30 cv de potência.Em 1967 estreava o motor 1.500 de 44 cv e um ano depois chegava o conversível, que na época era o único esportivo nacional de série sem capota rígida (o Interlagos já não era mais fabricado). O motor 1.600 veio em 1970, com 50 cv e 10,8 m.kgf de torque, fazia com que conseguisse 138 km/h de velocidade máxima e acelerar de 0 a 100 km/h em 23 segundos. Também nesse ano passou a contar com freios a disco dianteiros.
Sua produção foi encerrada em 1971 com 23.402 cupês, e apenas 176 conversíveis produzidos, dando lugar ao Karmann Ghia TC, com linhas mais modernas, inspiradas nos Porsche 911 dos anos 60. Mas, com a chegada de novos espotivos nacionais, com desempenho muito superior e com preços competitivos, o TC não teve o mesmo sucesso do Karmann Ghia original e deixou de ser fabricado em 1975.